Uma mudança conceitual.

Acho todas as mobilizações virtuais, através das redes sociais, muito fodas, tanto é que apóio e faço parte de quase todas. Mas que tal um pouco de mobilização no mundo real? Eu acho que a internet é uma grande ferramenta, uma das maiores invenções da história, com certeza, mas não podemos esquecer de fazer barulho no mundo real também.


Temos muito pelo que protestar, pelo que fazer barulho, mas, olhando ainda mais além, além dos protestos e do barulho, será que temos feito algo pra AJUDAR diretamente, pessoas as quais poderíamos ajudar?

Quantas vezes você doou suas roupas velhas, dedicou uma pequena parte do seu salário pra ajudar alguém que precise - seja parente ou desconhecido - ou alguma instituição para crianças, adultos ou idosos, com algum tipo de doença, deficiência ou limitação? Quantas vezes você doou sangue? E plaquetas, você já doou? Você sabia que com 16 anos, já é possível doar, tanto sangue, quanto plaquetas? Você já foi voluntário em alguma ONG, ou contribuiu com algum projeto social? E o troco a mais, do mercado, por que você não devolveu? Será que você já pediu desculpas a todas as pessoas que você magoou por ser cabeça dura, ou por cometer algum erro? Mais do que uma mudança nas atitudes, você precisa ter uma mudança conceitual.

Vamos sim, protestar contra a censura na internet, contra a opressão e pelos nossos direitos, mas que tal nós começarmos mudando as nossas vidas, desde as mais pequeninas atitudes? Parafraseando Gabriel, o Pensador: "Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente."

Faça essa experiência. Comece a rever algumas atitudes. Comece a rever seus CONCEITOS. E olha só, não estou dizendo pra ninguém deixar de fazer nada, e sim pra começar a fazer algo. Começar uma lavagem cerebral, em você mesmo. Lave sua mente com seus ideais, pra que, antes de tentar convencer os outros, você possa se convencer de que eles estão corretos. Aplique-os na sua vida. O pior que pode acontecer, é você ser uma pessoa mais feliz, e com a consciência tranquila por estar fazendo a sua parte.